sexta-feira, 2 de maio de 2008

O presidente da FUCIRLA, Prof. Dr. Montgomery Vasconcelos, questiona o caso Isabella à sociedade paulistana e brasileira.


Caso Isabella à Nação Brasileira
1. Por que a pressa da Justiça, Ministério Público, Promotoria, Polícia Militar, Civil, Científica, Desembargatório, enfim todo um aparato hollywoodiano de INVESTIGAÇÃO POLICIALESCA desleixado, precipitado e impreciso pesando sobre os País da Criança Inocente Isabella, monstruosamente assassinada por meio de um crime altamente complexo à assimilação do cotidiano social paulistano de São Paulo, uma das maiores cidades do mundo, é infinitamente maior em CONDENAR do que em INOCENTAR? E por conseguinte também é infinitamente maior em SUBESTIMAR esse homicídio frio e misterioso do que em RESPEITAR tal crime tão hediondo, ser prudente, racional, cuidadoso, preciso, claro e eficaz?
2. Quem viu o monstro assassino da Criança Inocente Isabella no ato consumado desse homicídio bárbaro que lhe tirou definitivamente a vida do meio social paulistano onde inocentemente vivia tal como no Paraíso Adâmico de sua condição original divina que lhe recebe de braços abertos no céu? Dessa forma, até que não se prove o contrário, são suspeitos ou não todos os 20 milhões de cidadãos paulistanos da Grande São Paulo e não apenas os Pais da Criança Santa, assassinada de forma tão pusilânime?
3. Quando exatamente, mas sem vacilos de 12 a 30 minutos no relógio atrasado ou adiantado de curiosos, intrometidos e ignorantes, que vão surgindo ao bel-prazer das delegações putativas e entrando como quem arromba a porta da razão no INQUÉRITO POLICIAL desleixado, precipitado e impreciso, que mais parece uma imensa Fogueira das Vaidades Policialesca Hollywoodiana do que a imparcialidade das LEIS, as Rainhas de uma cidade segundo Aristóteles?
4. Onde precisamente afinal ocorreu o crime monstruoso sobre a Criança Inocente Isabella, mas sem nunca ter que explicar tudo por meio de um TEATRO DO ABSURDO HOLLYWOODIANO, irresponsável, desleixado, precipitado e impreciso, nem tampouco usar de argumentos pseudocientíficos, conjecturas, refutações, aproximações em controvérsias e paradoxos imperdoáveis que sequer resistem à própria pseudo-encenação nem tampouco mantêm-se de pé frente a uma análise aprofundada dentro de suas próprias ferramentas e escopos investigatórios?
5. O que afinal exatamente levou ao crime monstruoso sobre a Criança Inocente Isabella, exposta de forma tão desumana e desrespeitosa por meio de estapafúrdias deduções, abduções que tais o ET de Varginha-MG, metrificações matemáticas visionárias, cálculos pseudotécnicos descalçados e respaldados em mirabolâncias pseudocondenatórias, reflexões pseudofísicas deslocadas em produções laboratoriais, pseudo-análises psicológicas descoladas do real, simbólico, imaginário (tríade lacaneana) pseudoprovas físicas, químicas, sólidas, líquidas, enfim um arsenal apenas de produção incabível recheada de mais problematizações absolutamente dispensáveis porque não passam de embustes investigativos, engodos de falácias inexplicáveis, sofismas pseudojustiçosos assentados em pseudosofias, pseudosemióticas e pseudobrasileirismos?
6. Como afinal precisamente ocorreu o crime monstruoso sobre a Criança Inocente Isabella, mas sem RECONSTITUIÇÕES HOLLYWOODIANAS de jogos pueris cinematográficos e até senil como se tal homicídio fosse assunto torpe, opiniões avulsas sobre futebol, sexo, droga, religião, política, festa do cordão azul e encarnado em quermesses provincianas, passes espirituais, baixar no filho-de-santo em terreiros, centros que tais e encruzilhadas no sábado de aleluia?
7. Quais paradoxos mais (in) felizes do que os supostos em rumores, vozes ouvidas por vizinhos, curiosos, ignorantes e intrometidos a mais de 18, 100 metros do ocorrido ou distância lá que o valha, quando se é consabido por quaisquer leigos moradores da capital paulistana sobre a imprecisão e a infinita complexidade das correntes de ar que vão pra lá e pra cá ao capricho da natureza indomável, do destino climático apresentando até terremoto recente, do imprevisível, do inesperado e do desconhecido em meio ao redemoinho danado das ondas sonoras imperceptíveis duma das maiores metrópoles do mundo e de decibéis incomensuráveis como são os da cidade de São Paulo?
8. Qual a temperatura ideal para a febre de CONDENAÇÃO que pesa sobre os Pais da Criança Inocente Isabella nessa também (in)feliz RECONSTITUIÇÃO? Seria a mesma temperatura ideal para a febre de ABSOLVIÇÃO desses Pais, em que pese a responsabilidade também da sociedade, e se caso sejam inocentes, já não foram julgados pela febre de CONDENAÇÃO supra que seduz a cega opinião pública? A experiência dessa temperatura na Justiça Paulistana com febre de CONDENAÇÃO meteórica e estabanada não já mostrou outrora incompetência ao culpar inocentes que tiveram suas vidas devastadas, irremediáveis, oneradas e estigmatizadas como foi o caso dos responsáveis pelo educandário infantil, acusados, condenados e injustiçados por crime de pedofilia num erro crasso imperdoável do judiciário paulistano e omissão total do Estado? Afinal, deve-se questionar ou só condenar?
9. Pra que serve tamanha exposição da Criança Inocente Isabella, monstruosamente assassinada, que nem sequer está entre os seus entes queridos, principalmente seus Pais já onerados pela perda irreparável da filha, e que muito melhor se expressam mais com os olhos do que com as palavras [Cf. FANTÁSTICO: 20-04-2008], como bem diz outrora em favor deles um poeta francês renomado: “A Verdade entra pelos nossos olhos”. E Sócrates, filósofo grego, pontifica, também em favor desses Pais sem quaisquer advogados do Diabo: “A mentira tem pernas curtas.” [Cf. Sócrates, séc V a.C.] Muito embora Goeble, comunicador nazista, professe: “Uma mentira repetida milhões de vezes vira verdade”. Mas o mesmo Sócrates não lhe reprova nessa assertiva quando diz: “A verdade nasce entre os homens e não apenas com um deles.”? Assim, a sociedade não deve esperar pelo menos que se siga à lição do filósofo grego, o mais reflexivo, o mais qualificado, o mais prudente, o mais responsável e o mais confiável de todos?
10. Diante de tantas controvérsias, conjecturas, refutações, imprecisões, incoerências, parcialidades, paradoxos, frouxidão de análises técnico-científicas e exposição pública da RECONSTITUIÇÃO, com aparato hollywoodiano de um verdadeiro teatro que tenta explicar tudo por meio do absurdo, a sociedade paulistana e toda a nação brasileira deve solicitar ou não Revisão desse Caso Isabella tão misterioso e complexo? A conclusão meteórica do Inquérito Policial que já pede a Prisão Preventiva Imediata dos Pais de Isabella contempla à cidadania que deve ser amparada e protegida no seu direito à inocência, largamente defendida na sociedade democrática até que se prove o contrário, direito de ir e vir, direito a constituir representação na forma da Lei, conforme reza a Constituição Brasileira, Os Direitos Humanos e a Declaração Universal da ONU ou não?
Ressalte-se que as Legislações supracitadas também são redigidas à luz do Direito Romano, indo mais além à Constituição Grega desde os auspícios de Dracon, primeiro legislador grego, alcançando à elaboração final e constitucional de Platão. Vale salientar ainda que segundo Aristóteles, discípulo mais brilhante de Platão no que tange às leis, constituição grega e demais fóruns helênicos e atenienses: "As Leis são as rainhas de uma cidade, se não as cumprirmos e as seguirmos entraremos no caos total e a sociedade se corromperá por completo."[Cf. Aristóteles, séc.V a.C.]
Prof. Dr. Montgomery Vasconcelos
(Presidente da FUCIRLA-SP)

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