sábado, 10 de maio de 2008

O presidente da FUCIRLA, Prof. Dr. Montgomery Vasconcelos, apresenta dez pressupostos básicos para o Caso Isabella à sociedade paulistana e brasileira

Caso Isabella à Nação Brasileira
1. Por que a pressa da Justiça — Ministério Público, Promotoria, Polícia Militar, Civil, Científica, Desembargatório, enfim todo um aparato hollywoodiano de investigação policialesca piegas, paranóico, desleixado, precipitado e impreciso pesando sobre os País da Criança Inocente Isabella, monstruosamente assassinada por meio de um crime altamente complexo à assimilação do cotidiano social paulistano de São Paulo, uma das maiores cidades do mundo — é infinitamente maior em condenar do que em inocentar? E, por conseguinte também por que é infinitamente maior em subestimar esse homicídio frio e misterioso do que em respeitar tal crime tão hediondo, com prudência, razão, cuidado, precisão, clareza e eficácia?
2. Quem viu o monstro assassino da Criança Inocente Isabella no ato consumado desse homicídio bárbaro que lhe tirou definitivamente a vida do seu meio social paulistano onde inocentemente vivia tal como no Paraíso Adâmico de sua condição original divina que lhe recebe agora de braços abertos no céu? Dessa forma, sem quaisquer imbróglios nem provas frágeis assentadas em Inquéritos Policiais tomados e apurados por meio de atores sociais, cenas e fatos absolutamente paranóicos, piegas, até que se prove o contrário, são suspeitos ou não os 20 milhões de cidadãos paulistanos da Grande São Paulo e não apenas os Pais da Criança Santa, assassinada de forma tão pusilânime? Casos semelhantes a esse já não ocorreram e oneraram a sociedade paulistana por meio de erros crassos imperdoáveis do judiciário de São Paulo?
3. Quando exatamente ocorreu o crime, mas sem vacilos de 12 a 30 minutos no relógio atrasado ou adiantado de curiosos, intrometidos e ignorantes piegas com suas paranóias, que vão surgindo ao bel-prazer das delegações putativas e entrando como quem arromba a porta da razão no Inquérito Policial também paranóico, piegas, desleixado, precipitado e impreciso, que mais parece uma imensa fogueira das vaidades policialesca hollywoodiana do que a imparcialidade das Leis, as Rainhas duma cidade segundo Aristóteles, filósofo grego? [Cf. Aristóteles, séc. V a.C.]
4. Onde precisamente afinal ocorreu o crime monstruoso sobre a Criança Inocente Isabella, mas sem explicar tudo por meio de um Teatro do Absurdo Hollywoodiano Piegas, com suas paranóias ridículas, irresponsável, desleixado, precipitado e impreciso, nem tampouco usar de argumentos pseudocientíficos, sofismas, conjecturas, refutações, aproximações em controvérsias e paradoxos imperdoáveis que sequer resistem à própria pseudo-encenação nem tampouco se mantêm de pé frente a uma análise aprofundada dentro de suas próprias ferramentas e escopos investigatórios?

5. O que afinal exatamente levou ao crime monstruoso sobre a Criança Inocente Isabella, exposta de forma tão desumana e desrespeitosa por meio de estapafúrdias deduções, abduções e paranóias que tais o ET de Varginha-MG? O que dizem essas metrificações matemáticas visionárias, cálculos pseudotécnicos descalçados e respaldados em mirabolâncias pseudocondenatórias, reflexões pseudofísicas deslocadas em produções laboratoriais, pseudo-análises psicológicas descoladas do real, simbólico, imaginário (tríade lacaniana) pseudoprovas físicas, químicas, sólidas e líquidas? Enfim, o que prova um arsenal apenas de produção incabível recheada de mais paranóias, questiúnculas piegas, absolutamente dispensáveis porque parecem embustes investigativos, engodos, falácias inexplicáveis, sofismas pseudojustiçosos assentados em pseudosofias, pseudosemióticas e pseudobrasileirismos?
6. Como afinal precisamente ocorreu o crime monstruoso sobre a Criança Inocente Isabella, mas sem reconstituições hollywoodianas piegas, paranóias e jogos pueris cinematográficos incabíveis? Pra quê show como se tal homicídio fosse assunto torpe, opiniões avulsas sobre futebol, sexo, droga, religião, política, festa do cordão azul e encarnado em quermesses provincianas, passes espirituais, baixar no filho-de-santo em terreiros, centros que tais e encruzilhadas no sábado de aleluia?
7. Quais paradoxos mais (in) felizes do que os pressupostos em rumores, vozes ouvidas por vizinhos, curiosos, ignorantes, intrometidos e atores sociais piegas, com suas paranóias espantosas, a mais de 18, 100 metros do ocorrido ou distância lá que o valha? Quais paradoxos mais espantosos e nefastos do que estes, quando se é consabido por quaisquer leigos moradores da capital paulistana sobre a imprecisão e a infinita complexidade das correntes de ar que vão pra lá e pra cá ao capricho da natureza indomável, do destino climático apresentando até terremoto recente, do imprevisível, do inesperado e do desconhecido em meio ao redemoinho danado das ondas sonoras imperceptíveis duma das maiores metrópoles do mundo com decibéis incomensuráveis como são os da cidade de São Paulo?
8. Qual a temperatura ideal para a febre de condenação que pesa sobre os Pais da Criança Inocente Isabella nessa também (in) feliz reconstituição piegas e suas paranóias? Seria a mesma temperatura ideal para a febre de absolvição desses Pais, em que pese à responsabilidade também da sociedade, e se acaso são inocentes, já não foram julgados por essa febre de condenação supra usando a cega opinião pública por meio de suas paranóias espantosas? A experiência dessa temperatura na Justiça Paulistana com febre de condenação meteórica e estabanada não já mostrou outrora incompetência ao culpar inocentes que tiveram suas vidas devastadas, devassadas, irremediáveis, oneradas e estigmatizadas no caso dos responsáveis pelo educandário infantil, acusados, condenados e injustiçados por crime de pedofilia num erro crasso imperdoável do judiciário paulistano e omissão total do Estado? Afinal, a Nação deve questionar-se nesse caso ou só condená-los?
9. Pra que serve tamanha exposição paranóica e piegas da Criança Inocente Isabella, monstruosamente assassinada, que nem sequer está entre os seus entes queridos, principalmente seus Pais já onerados pela perda irreparável da filha, e que muito melhor se expressam mais com os olhos do que com as palavras, ao invocarem Deus como testemunha de sua inocência? [Cf. Fantástico: 20-04-2008] Por que bem diz outrora em favor deles um poeta francês renomado: “A Verdade entra pelos nossos olhos”? E por que Sócrates, filósofo grego, pontifica, também em favor desses Pais sem quaisquer advogados do Diabo: “A mentira tem pernas curtas.”? [Cf. Sócrates, séc. V a.C.] Muito embora Goeble, comunicador nazista, professe: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Mas o mesmo Sócrates não lhe reprova nessa assertiva quando diz: “A verdade nasce entre os homens e não apenas com um deles.”? Assim, a sociedade não deve esperar pelo menos que se siga à lição sobre Leis, as rainhas duma cidade, do filósofo grego, o mais reflexivo, o mais qualificado, o mais prudente, o mais equilibrado, o mais responsável e o mais confiável de todos?
10. Diante de tantas paranóias, controvérsias, conjecturas, refutações, imprecisões, incoerências, parcialidades, paradoxos, sofismas, frouxidão de análises técnico-científicas e exposição pública da reconstituição piegas, com aparato hollywoodiano de pseudoteatro quixotesco, explicando tudo por meio do absurdo, a sociedade paulistana e toda a nação brasileira devem solicitar ou não Revisão desse Caso Isabella tão misterioso e complexo? A conclusão meteórica do Inquérito Policial que já pede a Prisão Preventiva Imediata dos Pais de Isabella contempla à cidadania que deve ser amparada e protegida no seu direito à inocência, largamente defendida na sociedade democrática até que se prove o contrário, direito de ir e vir, direito a constituir representação na forma da Lei, conforme reza a Constituição Brasileira, Os Direitos Humanos e a Declaração Universal da ONU ou não?
Ressalte-se que as Legislações supracitadas também são redigidas à luz do Direito Romano, indo mais além à Constituição Grega desde os auspícios de Dracon, primeiro legislador grego, alcançando à elaboração final e constitucional do discípulo mais brilhante de Sócrates, Platão, autor da obra A República [Cf. Platão, séc. V a.C.] Vale salientar ainda que segundo Aristóteles, discípulo mais brilhante de Platão no que tange às leis, constituição grega e demais fóruns helênicos e atenienses: "As Leis são as rainhas de uma cidade, que se não as cumpre nem as segue instalam-se o caos e a corrupção, levando a sociedade ao erro sem fim.” [Cf. Aristóteles, séc. V a.C.].
Prof. Dr. Montgomery Vasconcelos
(Presidente da Fucirla-SP)

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